A Suprema Felicidade
Todos conhecem Arnaldo Jabor por seus textos na imprensa e comentários televisivos, mas poucos conhecem a sua carreira cinematográfica, retomada aqui após 15 anos desde seu último filme.
Suprema Felicidade, o oitavo filme de Jabor, sofre talvez dos vícios verborrágicos da veia comentarista de seu criador, indo da guerra ao amor, voltado para o sexo e a família, mas sempre discutindo com Deus em um Rio de Janeiro nostalgicamente autobiográfico.
Na trama pós-guerra, acompanhamos os pais (Dan Stubach e Mariana Lima) de Paulo, mostrando como se apaixonaram e ao longo dos anos passaram a apenas se suportar. Seguimos a trama não linear da infância de Paulo, seus primeiros anos no colégio católico, as primeiras brigas, questionamentos e pensamentos sobre sexo.
Rio de Janeiro, 1945. O garoto Paulo, de 8 anos, assiste ao lado dos pais, Marco (Dan Stulbach) e Sofia (Mariana Lima), os festejos pelo fim da 2ª Guerra Mundial. Seu melhor amigo é Cabeção, com quem compartilha a rua e o colégio jesuíta em que estuda. Já na juventude, Paulo precisa lidar com a frustração do pai por não ter conseguido realizar o sonho de pilotar um jato. Ele se aproxima de Noel (Marco Nanini), seu avô, um funcionário público boêmio que o inicia na vida noturna carioca. Logo se apaixona por Deise, uma jovem misteriosa que possui um ar existencialista. O caso entre eles não dá certo e Paulo passa a frequentar, com cada vez mais assiduidade, a área de prostituição local. Um dia, no cabaré Eldorado, Paulo reencontra o pai, triste e solitário. Eles passam a dividir a admiração pela jovem Marilyn, de apenas 16 anos, obrigada pela mãe a tirar a roupa para os clientes. É quando a reaproximação de Paulo com o pai e uma repentina história de amor provocam uma grande reviravolta na vida de ambos.
Dirigido por
Arnaldo JaborCom
Maria Luisa Mendonça, Marco Nanini, João Miguel mais
Gênero
Drama
Nacionalidade
Brasil
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