De Som e Fúria


Sob o pretexto de uma notícia, o filme conta a história de um jovem adolescente iniciação Bruno, que vem viver Bagnolet e é confrontado pelos bais de uma amizade com John Roger, outro adolescente no bairro, um tecido em decomposição social: violência, delinqüência precoce, insucesso escolar, os pais irresponsáveis. Apenas Thierry, irmão de Jean-Roger vai fazer muito dolorosa e por um tempo para escapar. Marcel, o pai de John-Roger, gangster anti-social e violento, que só gera ódio e desolação em torno dele acabará por se enforcar. O rosto doce e obstinada da professora de francês, um oásis de humanidade em um mundo iníquo não vai impedir o suicídio de Bruno, cuja mãe é muito ausente, aparecendo apenas pelas palavras que ela deixou seu filho.


O sentimento dominante do filme é essa sensação terrível que continua a nos abraçar. Não é algo impossível de preencher, implacável e inexorável que é onde o filme atinge o trágico. (..) Tipo de ambiente nativo que gera impulsos incontroláveis, se sobressai no filme a obtenção desses momentos em que derrubar um detalhe suficiente para instalar o irreparável, como nesta sequência maravilhosa de confronto na sala de aula, entre Fabienne Bebê e Jean-Roger. Tudo ainda parece ficar melhor, mas, exasperada, ela bateu John-Roger e de repente se vê sozinho com a maré humana de delírio na classe

Através destas vidas desperdiçadas, o destino jogou tal avanço, de som e fúria é um retrato de um mundo investiu com o mal. Se a criança comete suicídio no final é que Bruno tem um policial muito frágil para resistir a um universo absurdo, como intolerável e ele não podia achar graça nesse mundo. Sua ação se assemelha ao da criança para a Alemanha Ano Zero, é uma resposta inaceitável para o mundo inaceitável.

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